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12-03-2004

74.º aniversário do Sporting Clube


Fermentelos

O jantar de aniversário do Sporting Clube de Fermentelos ficou marcado pela grande frontalidade do seu presidente em abordar que há uma clara intenção de alguém querer acabar com o Fermentelos. Artur Jorge Nolasco e respectivos dirigentes convidaram várias entidades, que por este ou aquele motivo, não responderam ou, pura e simplesmente, não se fizeram representar na comemoração dos 74 anos do clube. As suas críticas, foi fácil perceber isso, foram direccionadas para a direcção da AFA. O presidente diria que o seu clube está preparado para o que der o vier, tendo mesmo documentos e motivos para criticar da maneira como o fez. Todos os oradores, e foram muitos, estiveram em sintonia com a vitalidade do clube e de tudo o que tem feito, quer no capítulo desportivo, com especial incidência a aposta clara das camadas jovens, quer no seu património, embora aqui o grande desejo seja a construção de novos balneários. A noite serviu para homenagear também todos os anteriores presidentes do Fermentelos, tendo a cada um deles sido oferecida uma placa alusiva pelo bom trabalho, desenvolvido em prol da colectividade, que, só a partir de 1969, é que passou a figurar na AFA. Também todos os escalões de formação foram agraciados com diplomas, num jantar que contou com a presença de Jorge Costa e Horácio Marçal, respectivamente vereador do desporto e presidente da Assembleia Municipal da Câmara de Águeda, Luís Nunes, em representação da Federação Portuguesa de Futebol, Joaquim Albano, presidente da Assembleia Geral da AFA, o presidente dos árbitros, Dino Rasga, e Amílcar Lemos Dias, presidente da Junta de Freguesia de Fermentelos. OS DESABAFOS DO PRESIDENTE Artur Jorge Nolasco começou por referir que o clube só foi inscrito em 1969, tendo passado mais de metade da vida fora das provas da AFA. Mesmo assim, reforçou que “o Fermentelos tem um palmarés assinalável, um clube com tradições no concelho e em todo o distrito. Um clube com este historial, infelizmente, não tem tido por parte da AFA o esforço de nos respeitarem”. Sem se deter, o presidente dos Pimpões, de forma caustica, disse: “Há uma intenção clara de acabar com o Fermentelos, com atitudes intimidatórias e comunicados. Pensam que somos fracos. Esta é a resposta certa e é muito difícil acabar com este clube. Nós não temos medo. Temos evitado entrar em guerras. Houve pessoas que foram convidadas e que tiveram medo de vir ao jantar, para ouvir algumas verdades”, concluindo que “o Fermentelos está preparado para o que der e vier. Temos motivos para criticar, provas e documentos”. Noutro âmbito, Artur Jorge Nolasco falou da melhor obra dos últimos dez anos, o campo relvado, graças à acção da junta de freguesia, tendo estendido esse mérito aos elementos da direcção e também à autarquia. Mas aqui, deixou um recado ao vereador: “O Fermentelos, em relação a outros clubes de Águeda, sente-se algo prejudicado. A obra saiu do orçamento da junta e de pessoas. Gostava que, quando a Câmara puder, que saiba compensar o Fermentelos em relação aos outros clubes”. COLECTIVIDADE PUJANTE E ficou-se a saber que, com a dinâmica que a formação está a ter, é de primordial importância a construção de novos balneários. Desejo esse partilhado por Amílcar Lemos Dias, uma necessidade como pão para a boca, pedindo mais um jeitinho para os balneários, para iluminação que está péssima, e para a falta de um pequeno pedaço de relva. No final entregou um donativo de 250 euros. Elogiado por Artur Jorge Nolasco, Joaquim Albano disse orgulhar-se do seu passado como presidente da AFA, esclarecendo que tentou e cumpriu sempre ultrapassar situações difíceis, com diálogo e lealdade. O presidente da Assembleia Geral da AFA mostrou-se convicto que os actuais órgãos sociais da AFA saberão ultrapassar o eventual diferendo com o Fermentelos, que, na sua opinião, será fácil, disponibilizando-se, ele próprio, para que a paz e a harmonia voltem a ser o que eram. Luís Nunes, que já passou pela AFA, também não se mostrou preocupado por alguém querer acabar com o Fermentelos: “Na AFA houve sempre diálogo. Com tantos jovens não é fácil. O futuro do Fermentelos vem de encontro aos grandes clubes”. Por sua vez, o vereador do desporto da Câmara de Águeda tem a noção de que as obras são para continuar, registando com sentido de responsabilidade as lacunas existentes. Segundo disse, a autarquia já adjudicou a obra para a construção do pavilhão gimnodesportivo, no valor de 800 mil euros, que irá ser uma mais valia no apoio à população e escola EB 2/3: “Este é o nosso caminho sem esquecer os outros problemas”, afiançou Jorge Costa. Horácio Marçal relevou o futuro estádio municipal, que só não avançou porque alguém elevou o preço dos terrenos, mostrando-se esperançado que, a curto prazo, tudo se resolva. A terminar, o autarca sublinhou que “o Fermentelos é uma colectividade pujante e com directores determinados”. “OBRIGADO PELAS OBRAS” Fechou os discursos Fernando Sampaio, presidente da assembleia geral do clube, que ficou sensibilizado com a presença de muita gente, indispensável para a continuidade do clube, mas também com Dinis Bartolomeu, presidente da junta de Oiã, Augusto Gonçalves e Gil Nadais. Depois disse: “Há um ano, fui acusado de seu agressivo por parte da Câmara Municipal de Águeda pelo facto de ter dito que estiveram no anterior jantar com uma mão cheia de tudo e outra cheia de nada. Os fermentelenses são pessoas gratas. Agora, tenho que dizer obrigado pela obra”. Sobre as carências afloradas durante o jantar, Fernando Sampaio pediu especial empenho à autarquia para a construção dos balneários, como louvou o papel da junta de freguesia pela colaboração que tem dado ao clube. Durante o jantar, foram leiloadas bolas e camisolas autografadas por jogadores da selecção nacional, que renderam alguns euros ao clube, como também o sorteio das rifas. O primeiro prémio, um televisor, coube ao número 7229, o segundo, duas bicicletas, ao 1076, e o terceiro, uma bola, ao 3646. Manuel Zappa

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